As primeira sapatilhas para ciclismo surgiram bem antes que o próprio pedal de encaixe. Isso porque com a ideia de pedalar diversos quilômetros aumentando consideravelmente pelos atletas profissionais, tênis mais simples e mesmo os de corridas não possuíam a durabilidade necessário para encarar 21 etapas de um grande Tour. Somente em 1970 o primeiro pedal de encaixe foi lançado e ao contrário do que muitos pensam, não foi bem recebido pelos ciclistas da época. Na verdade muitos iniciantes e amadores ainda torcem o nariz pra esse item, que aos poucos acaba caindo nas graças de quem começa a aumentar a intensidade e a quantidade de pedais ou quilômetros realizados.
Após a péssima recepção, os pedais de encaixe sofreriam mudanças que seriam importantes e ai sim seriam uma tecnologia que não sairia de linha, afinal os primeiros pedais de encaixe eram fixos, e acabavam causando dores e desconforto. Com sistema simples, os pedais de encaixe possuem molas reguláveis que permitem o encaixe de acessórios, mantendo as sapatilhas unidas aos pedais, auxiliando muito na performance de cada ciclista.
Os primeiros sistemas de pedal clip ainda tinham um detalhe que atrapalhava muito a performance, o peso. somente a partir de 1984 os pedais das bikesde estrada teriam um formato similar aos dos dias atuais. Já para o Mountain Bike a história começou junto, mas o sistema era muito simplificado, mesmo com a noção da necessidade de tacos menores e mais simples, devido ao acúmulo de sujeira derivada dos terrenos.
Com a crescente revolução tecnológica, grandes fabricantes iniciaram um investimento pesado afim de descobrir e inovar em seus produtos. A disputa entre o mercado que aumentava, proporcionava mais capacidade aos fabricantes para continuar o desenvolvimento e logo surgiram estudos a respeito do pedal clip. Considerado já de início como uma grande vantagem para maior performance, esse sistema foi adotado pelas grandes equipes de ciclismo rapidamente, e, posteriormente pelos amadores.
Para realizar a instalação corretamente, a forma mais indicada é a procura de um bike fitter. Isso porque, o taco precisa dar condições não somente de encaixe, mas também de não desperdiçar energia e evitar lesões, afinal cada organismo é diferente, e, são muitos fatores a serem levados em consideração, como ângulo dos joelhos, tipo de pisada, flutuação dos tacos, e até mesmo diferenças entre o alcance entre uma perna e outra, entre tantos outros. Por isso, a indicação a seguir é recomendada apenas para uma verificação genérica de como instalar o taco, mas para melhores resultados, consultar um profissional é o mais indicado em todos os casos.
Um dos primeiros detalhes e talvez o mais importante após adquirir a sapatilha de ciclismo pela primeira vez, é com certeza a colocação do taco. Isso porque se o taco for mal colocado, nos primeiros quilômetros do seu pedal os pés e até mesmo as pernas vão reclamar e seu pedal pode ser comprometido. Na hora de instalar o taco, é necessário verificar e demarcar a linha média dos ossos do metatarso do pé para a fixação correta do taco na sapatilha. Isto pode ser feito de forma simples. Primeiro, coloque uma folha de papel embaixo do pé a ser colocado o taco, e localize o osso do dedão do pé, conforme a figura a seguir:
Em seguida marque com uma caneta no papel a localização desse osso. Na sapatilha pode ser colocada uma fita para demarcar a posição do osso. Em seguida repita o processo, mas localizando o mesmo osso do dedo mínimo. Verifique o alinhamento dos ossos, eles devem fazer uma linha decrescente. O ajuste do encaixe deve ser feito na linha média entre esses dois pontos, que pode ser medido mais precisamente com uma régua no sentido longitudinal. Feito isso, repita o processo no outro pé.
Vale ressaltar que ao sentir dores, formigamentos ou incômodos, é necessário rever o ajuste dos tacos, e se o problema persistir, procurar um bike fitter ou até mesmo um médico é o mais indicado.
Pode não parecer, mas os tacos para sapatilhas tem uma série de diferenças, não somente nos materiais utilizados mas, mais especificamente nos tacos para road bikes.Entenda as diferenças entre todos a seguir:
Menores, e produzidos em metal, os tacos para sapatilhas de mountain bike tem a composição, tamanho e formato diferenciados dos tacos para road bikes. Isso porque devido às condições dos terrenos do mtb possuírem muita sujeira, os taco precisam ser menores e o encaixe junto aos pedais também, evitando excesso de lama, pó ou pedriscos entre os componentes e atrapalhando o treino, prova ou passeio. Além disso, a estrutura em metal é feita para durar mais, já que no Mountain bike é necessário desclipar muito mais rapidamente e com muito mais frequência. Considerando essa intensidade, é necessário ter maior durabilidade também devido às caminhadas.
Com três pontos de fixação, estes tacos permitem um encaixe maior junto aos pedais. Isso acontece pela necessidade de otimização total da dissipação da energia e ganho de potência e velocidade nas bikes de estrada. As maiores diferenças para os tacos de sapatilhas para Mtb são os materiais utilizados, como o PU, o Nylon® e até o teflon® e a capacidade de escolha de flutuação. Além do ajuste natural do taco quanto ao tipo de pisada e posicionamento dos pés sobre os pedais, os tacos para sapatilhas de road bikes ainda permitem a escolha da flutuação, ou seja, o quanto o pé pode se movimentar lateralmente. Para isso, cada fabricante adota um sistema de cores, que definem qual ângulo que o pé pode ter de movimentação, variando de 0º à 6º.
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