Com um mercado cada vez mais crescente, o mundo das bikes inova a cada ano, buscando atender as mais diversas modalidades de ciclismo e personalizando ainda mais as necessidades dos ciclistas. Por esse motivo, as peças para bicicletas são tão importantes, e o funcionamento da bicicleta funciona como uma verdadeira orquestra, onde tudo deve estar em sintonia, inclusive o ciclista, senão, algo pode (e vai) dar errado.
As diferentes localizações, composições e funções das peças, fazem com que estes itens sejam indispensáveis para qualquer modalidade, por isso, são muitas vezes adaptadas para as necessidades de cada modalidade, permitindo que a performance seja elevada, o conforto e o funcionamento garantidos.
Uma bicicleta é formada por muitas peças, desde as menores e quase nem sempre conhecidas pela maioria dos ciclistas, até aquelas que aprendemos o nome e a função desde a primeira bicicleta que tivemos quando criança. Seja como for, a quantidade de peças é muito grande e dependendo da modalidade podem haver pequenas diferenças, observe:
Nas Mountain bikes algumas peças possuem formato diferenciado das speed. Isso ocorre devido ao posicionamento do ciclista sobre a bicicleta e também por causa do tipo do terreno em que cada bicicleta roda. Mas as peças possuem os mesmos nomes, mesmo que em um modelo ela possa ter formato diferenciado.
Considerado por muitos como as peças mais importantes da bicicletas, esses componentes são responsáveis por transmitir a energia gerada pelas pernas do ciclista aos pedais, que então são repassadas ao pedivela, fazendo com que a coroa mova a corrente e consequentemente os pinhões e o câmbio traseiro, confira um pouco mais sobre esses componentes:
Itens de extrema importância para qualquer ciclista, os câmbios são responsáveis pela troca das marchas da bike, ou seja movimentam a corrente entre as coroas e os pinhões do cassete ou catraca. São peças simples e que contam com regulagens que auxiliam na hora de movimentar as molas para empurrar ou puxar a corrente.
Independente da bicicleta possuir um sistema de câmbio, as coroas são item presente em todas. E são elas as responsáveis por passarem a força gerada pelas pernas dos pedais para a alavanca ou pedivela, que auxilia na forma de girar a coroa e consequentemente a corrente. Pode ter tamanhos ou quantidades de dentes diferentes de acordo com a modalidade, e seu funcionamento é bem simplificado.
Pode não parecer, mas existem bicicletas que funcionam sem o uso de correntes. Os primeiros modelos das bikes funcionavam com tração direta no cubo, mas o sistema é pouco eficiente em longas distâncias e não permite muito conforto. Com as correntes, a energia gerada é o meio de transmissão para a roda traseira movimentar a bicicleta, ou seja, sem elas, as bicicletas atuais não existiriam.
Apesar de serem itens pouco lembrados na hora da manutenção e das compras, os cabos e conduítes são essenciais para a relação de transmissão da bicicleta, afinal é por meio deles que as marchas são acionadas para serem trocadas e em bicicletas sem freio hidráulico total, os cabos são os maiores responsáveis pelas frenagens, já que são eles que puxam as pastilhas contra discos ou aros. Por isso são peças de extrema importância para o funcionamento da bike
Apesar da grande quantidade de peças que uma bicicleta possui, cada ciclista utiliza apenas 3 pontos de contato com a bike. Mas como na bicicleta tudo está interligado, cada ponto possui outros itens que permitem maior ligação do ciclista com a bicicleta, confira:
O conjunto que dá força para as bicicletas se movimentarem, e um basicamente não funciona sem o outro. Aliás, o conjunto só funciona com uma terceira parte, que está descrita ao lado, o movimento central. Mas os pedais e os pedivelas são itens que variam muito em cada modalidade e no gosto de cada ciclista, já que possuem comprimentos, formatos e até cores muito diferentes, todos com a mesma função.
Sozinho ele quase não tem funcionalidade, bem como um pedivela com pedais. O conjunto triplo funciona permitindo que o giro seja efetivo e sem fim, além de impedir que o pedivela seja desrosqueado ao se pedalar, pois nele se encontram diferentes posições de roscas, e é nessa peça que a força aplicada é transmitida para a coroa e corrente consequentemente.
O apoio dos braços e mãos dos ciclistas junto à bicicleta é um item que é conhecido por qualquer um, afinal é nele que se tem o primeiro contato com a bicicleta, pois ao subir em uma, o apoio maior é feito nele, e também é nele que os comandos do que será feito com a bicicleta será realizado, já que nele são inseridos os passadores, manoplas e manetes, essenciais para qualquer modalidade.
Um dos pontos mais lembrados pelos ciclistas, o selim é escolhido com base no conforto a ser gerado durante o pedal. Já o canote de selim, é o responsável por dar a sustentação do selim e o ajuste fino quando o assunto é a posição do ciclista sobre a bike. Os dois itens em conjunto são responsáveis por auxiliar os ciclistas na posição ideal para o conforto e performance.
Para a bicicleta rodar, é necessário que todos os componentes funcionem em perfeito estado, e então as rodas e seus componentes podem cumprir a função de te levar para onde você quiser. Confira as peças que fazem com que a movimentação seja efetiva:
Uma roda é na verdade o conjunto inteiro formado por uma série de peças. Os pneus que são os itens que possuem contato com o solo, são fabricados com borracha, e independente da tecnologia utilizada neles, quem dá resistência e forma à eles são os aros e os raios. Os raios são os respeonsáveis por manterem os aros no seu formato arredondado, que por sua vez deixam os pneus e câmaras rodando no seu formato.
Peças que mantém o contato da bicicleta com o solo e que efetivamente fazem com que a bicicleta rode, os pneus são itens que variam de acordo com a modalidade e a sua estrutura, já que atualmente podem ser fabricados com arame e Kevlar®, além de serem compatíveis com câmaras de ar e o sistema tubeless que permite rodar sem a câmara de ar, mas com selantes, que impedem furos.
Apesar de algumas bikes já não possuírem esse item, eles são de extrema importância e permitem que as mais diversas modalidades sejam realizadas com um custo mais baixo em relação à manutenção, já que selantes e o próprio sistema tubeless ainda possuem um custo mais elevado. São as câmaras de ar que auxiliam na absorção de impactos e consequentemente no conforto durante os pedais.
Os cubos de rodas são peças que permitem que as rodas girem no próprio eixo, já que os aros sozinhos são vazados e mesmo somente com os aros, a sustentação e a integridade da roda é feita pelos raios, que são fixados nos cubos. Além disso, é junto aos cubos que são fixados os discos de freio e também os free hub ou rodas livre, que permitem a colocação das catracas ou cassetes.
Colocar a bicicleta para rodar é muito fácil, mas e para fazer ela parar? Os diversos sistemas de freios permitem que em cada modalidade a frenagem seja realizada de forma eficiente, garantindo segurança para os ciclistas. Conheça os itens que fazem parte dos sistemas de freios das bikes:
São o contato direto do ciclista com o sistema de freio. Apesar de existirem sistemas de contra pé ou mesmo a utilização de na falta deles o famoso chinelo direto na roda, são os manetes os mais utilizados. E eles são simples e auxiliam os ciclistas em todas as modalidades de forma muito prática. Nos freios hidráulicos, o conjunto já é completo, desde os manetes até o sistema com pinças, facilitando o uso, regulagem e instalação.
Funcionam da mesma forma que os aros funcionam no caso de freios V-Brake ou cantilevers. A diferença se encontra no posicionamento, já que os discos de freio são colocados no cubo da roda, sendo centralizados e tendo ação direta no centro da roda, maximizando a eficiência da frenagem. Porém, vale lembrar que um bom sistema de freios não depende apenas dos rotores.
Os freios possuem um funcionamento simplificado, independente do seu tipo. Nos casos mais comuns, basta acionar as manetes, que estas puxarão os cabos, fazendo com que as pastilhas sejam retraídas contra aros e discos, ocasionando atritos e consequentemente reduzindo a velocidade. Já nos casos de freios hidráulicos, o funcionamento é muito similar, só que ao invés de cabos, o óleo no interior é responsável por comprimir as pinças e empurrar as pastilhas contra os rotores.
São as responsáveis por frear a bicicleta efetivamente, ou quase 100%, já que geram mais atrito, e diminuem a velocidade. Afinal o conjunto todo deve funcionar para que as pastilhas ao serem acionadas pelas pinças e cabos entrem em atrito contra os aros e discos de freio, e assim ocasionando a parada da bicicleta. Por isso, de todo o sistema de freios, são elas as que mais necessitam de cuidados, afinal são as peças que mais são desgastadas no sistema e por isso devem ser sempre verificadas.
Dependendo da modalidade da sua bicicleta ou a que você pratique, ela precisa ter um mínimo de amortecimento, principalmente em terrenos muito acidentados, e em determinadas modalidades o amortecimento é fundamental. Por isso nas mountain bikes a necessidade de haverem sistemas de amortecimentos é muito maior que nas road bikes - speed que rodam somente no asfalto (salvo as cyclocross). Algumas mtb possuem amortecimento dianteiro, ou seja, somente a suspensão dianteira, e por isso são chamadas de hard tails, ideais para uso misto. Já algumas modalidades onde os saltos são mais necessários, as full suspension são adotadas, graças ao seu amortecimento na parte posterior, que garante maior conforto em trepidações maiores. Confira mais sobre as suspensões clicando aqui e role a página de suspensões até o final para uma leitura mais profunda sobre esta peça tão importante.
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