Considerado por muitos como a peça de bicicleta de maior interação em relação ao homem, o pedivela só foi inventado anos após o surgimento da bicicleta. Como? simples. O primeiro modelo de bicicletas, não tinha pedais, afinal era criado de forma rudimentar, e só tinha finalidade de brincadeira, já que também não tinha sistema de freios e direção, aliás nem pneus ainda existiam. Por volta de 1850 surge a partir do modelo inicial de bicicleta chamado Draisiana, o primeiro modelo que já tinha a base para propulsão a base de pedais, os então conhecidos como velocípedes.
Com o passar dos anos as bicicletas evoluíram e consequentemente seus componentes. Isso ocorreu devido à diversos fatores, sejam relacionados à mobilidade ou mesmo pelo lado financeiro que começou a chamar a atenção das mais diversas marcas que até então trabalhavam com os componentes das bicicletas. Mas até a revolução industrial, todo o processo que era manual e único, passou a ser feito em linhas de produção, diminuindo os custos e aumentando a capacidade das empresas em investirem em pesquisas, que determinaram uma série de mudanças nas bicicletas, entre elas do pedivela.
Curto e com pedais bem reduzidos, os pedivelas iniciais eram muito pequenos e não possuíam ligações com correntes, já que os velocípedes só tinham o pedivela encaixado em um pequeno cubo (se assim se podia chamar) na roda dianteira. Aliado a um pedivela curto e pequeno, a roda gigantesca que chegava a ter 125 cm de diâmetro, permitiam apenas que o pedivela fosse isto em segundo plano, apenas como um responsável por transmitir parte da força para a bicicleta, e as rodas que fariam o resto. Apenas durante os períodos entre guerras que com o auxílio de físicos e engenheiros que, quadro, e pedivela sofreriam as maiores mudanças.
A relação comprimento x força é um dos itens mais discutidos, afinal na teoria, pedivelas com tamanhos variados geram potências variadas. Isso ocorre porque as proporções físicas de que alavancas maiores geram menos força para serem empurradas, mas, em contrapartida com menos força a cada avanço, pode-se efetuar mais rotações, e ai entram as coroas. Um pedivela comprido com coroa pequena é melhor que um pedivela curto com coroa grande? Essas e outras perguntas na verdade são os causadores de grandes dores de cabeça para a ciência do ciclismo, afinal, não é apenas o comprimento do pedivela que influencia nas rotações, o conjunto de engrenagens aliado ao pedivela deve ser considerado como um todo, isso sem contar o próprio ciclista, afinal um pedivela muito comprido em uma BMX por exemplo, seria muito estranho e totalmente desnecessário.
A pergunta a se fazer a respeito desse item na verdade recai sobre três questões principais: qual o seu tamanho de corpo, qual modalidade você pratica e com qual finalidade? Isso porque alguns fatores como o tamanho da bicicleta e o tamanho do ciclista interferem radicalmente no desempenho, já que as relações, os ângulos e a forma de dissipar a força são diferentes para cada um, e ai entram outras questões como o Bike Fit, que pode analisar: rendimento, posições, tamanho e formas corretas para seu pedal ser mais rentável.
Diante de tudo isso, dá pra verificar que o pedivela não só é um componente de extrema importância, como muito complexo quanto ao uso e seu rendimento. Mas para quem vai pedalar a passeio ou acredita que 5 ou 10 milímetros de diferença não interfiram no prazer de pedalar, saber da importância do pedivela é o mais necessário, e o que talvez menos preocupe os ciclistas é a manutenção dessa peça de
Vai pedalar e não verificou a situação da transmissão da sua bicicleta? Saiba que a manutenção constante é de baixo custo, mas se você não cuidar pode ter um prejuízo maior do que você pensa, já que muitos componentes ao serem trocados ou comprados novos precisam de um ajuste completo, ou mesmo troca de outras pecas bicicleta devido a compatibilidade, e o custo que era mínimo para manter, chega a ser 3 vezes maior dependendo do componente a ser trocado. No caso dos pedivelas, as coroas, o movimento central e os pedais são peças da bicicleta com uma manutenção muito simples, rápida e barata de serem feitas.
Cuidado ao utilizar alguns produtos na hora de realizar a manutenção do seu sistema. Alguns produtos danificam ainda mais a transmissão ao invés de ajudar na limpeza e conservação. Produtos para motos e carros, normalmente não são indicados para bicicletas, isto porque a composição de óleos e graxas desses dois veículos possuem viscosidades diferentes, além de ter que considerar que, para eles, as manutenções são realizadas com espaços muito mais intervalados do que as bicicletas, que, dependendo da modalidade precisam ser limpas após cada uso.
Quem pratica qualquer modalidade de Mountain Bike sabe que pedalar em uma estrada de chão em dias muito secos ou após a chuva, já faz com que a relação das marchas comece a fazer barulhos durante as trocas. Isso acontece por causa do atrito gerado entre as engrenagens dos pinhões e coroas e a corrente que está com sujeira entre os elos. Quem não limpa a bicicleta após esse tipo de pedal, reduz a vida útil de seu sistema de transmissão em até 30%. Pode não parecer muito, mas a vida útil de um conjunto de transmissão de entrada que gira em torno de 3 a 5 mil quilômetros cair para 2 - 4 mil quilômetros ou menos, é uma quantidade considerável.
Vale lembrar que os óleos e graxas utilizados na bike são diferentes entre si, afinal, o movimento central com óleo giraria em falso, portanto nele é utilizado graxa branca. Já no encaixe do pedivela com o pedal, o uso de graxa também é mais aconselhável, isso se deve aos rolamentos e esferas que podem ser encontrados nesses lugares, impedindo o excesso de sujeira entre eles e facilitando que eles se movimentem corretamente.
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