O sistema de freios das bicicletas nem sempre pôde ser comparado com o de veículos motorizados. Mesmo a bicicleta sendo mais velha que os carros, as tecnologias de investimento das indústrias automotivas sempre foram mais avançadas. Mas pegando o embalo do que acontecia e ainda acontece com os veículos, as bikes conseguiram ter desenvolvimentos semelhantes e adaptações dos sistemas nas peças de bicicleta nos dias atuais.
Com sistemas rudimentares, os freios das bicicletas, eram considerados por muitos como ineficientes e que poderiam falhar a qualquer momento. Somente por volta da década de 30, os sistemas de freios começaram a ter certa evolução e então passaram a ter eficiência otimizada. Isso até surgirem as Mountain Bikes.Por volta da década de 70, o BMX estava em alta, até que na Califórnia adolescentes resolvem adaptar as bikese começar a realizar descidas de montanhas e morros com elas. Estava criado o Mountain Bike. A partir daí as inovações começaram a evoluir. Isso aconteceu porque no tradicional mundo das Road bikes, os sistemas de câmbios e freios avançavam a todo o vapor, mas os com modalidades tão diferentes, eram necessárias adaptações ou novos sistemas.
Inicialmente os sistemas de freios Side pull ou ferradura eram inapropriados para a modalidade, isso porque o barro, lama e poeira acabavam entrando no sistema e impediam o funcionamento correto. Foi então que chegaram os freios Cantilever, adaptados e que prometiam eliminar o problema da sujeira.
Porém o sistema era muito ineficiente, principalmente para quem realizava uma das vertentes mais emocionantes do Mountain Bike, o Downhill. Surgiu então a ideia de utilizar um sistema muito parecido com o freio de automóveis, o sistema hidráulico. Mas esse sistema custava muito caro e só podia ser adaptado em outro sistema de freios, os V-Brake, fazendo desse sistema de pecas de bicicleta muito caros para o uso amador.
Utilizado por décadas e até os dias atuais nas bikes de entrada, esse sistema de freios precisava ser otimizado para realizar e aguentar com maior eficiência as demais modalidades provenientes do MTB. Enduro, XC, XCO, entre outros, que precisavam encarar terrenos com grandes trepidações, sujeira e pedais longos e longe de tudo. Foi então que no Downhill surgiu a primeira adaptação dos sistemas de freios de motocicletas. Utilizando discos de freio (rotores) com o mesmo sistema, iniciaram o que atualmente é febre e forte tendência de uso em qualquer modalidade.
A partir do momento de uso no Downhill, algumas peças de bike, como os discos de freio passaram a ser utilizados nas demais modalidades, mas as Road Bikes mantém os tradicionais sistemas side-pullnos modelos de entradas, isso porque a partir do Tour de France 2017, várias equipes passaram a utilizar o componente, e estendendo isso ao ciclocrosssó confirmaram que os freios à disco vieram pra ficar.
Com sistema já conhecido, os sistemas de freios à disco contam com funcionamento simples, e cada vez mais eficientes. Os sistemas que utilizam cabos são menos eficientes que os sistemas hidráulicos, mas o funcionamento e a manutenção são bem mais simples. Contando com um cabo de aço, que é contraído pelos manetes de freio que acionam as pinças, comprimindo ela(s) contra o disco de freio, realizando a desaceleração ou a frenagem.
Já nos sistemas mais avançados, o uso de pistões de fluídos passaram a ser utilizados, otimizando o sistema de frenagem. Ao invés de cabos de aço, o sistema de freios utiliza um conduíte com fluido, que ao ser acionado, força os pistões, e então comprimem as pinças contra o disco de freio (rotor), realizando a frenagem.
Instalados junto aos cubos das rodas, os discos de freio possuem diâmetros diferentes, isso porque quanto maior o disco, maior a capacidade de frenagem, mas ao mesmo tempo em caso de quedas e acidentes, podem causar cortes e queimaduras mais facilmente devido à área maior. Independente de qual escolha em relação ao tamanho dos rotores, é importante saber escolher o que melhor se encaixa no perfil de cada ciclista.
Quando maior a necessidade de frenagem segura e mais eficiente, melhor deve ser o conjunto de freios. Mas optar por freios à disco apenas por questões estéticas ou apenas para ficar na moda, pode ser um tiro no pé. Alguns sistemas são menos eficientes que os V-Brake, isso porque a baixa qualidade dos rotores, pinças e cabos podem comprometer seriamente todo o sistema.
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