Uma das peças de bicicleta de extrema importância, os cubos de rodas, são responsáveis por manter as rodas literalmente no eixo e permitir que seus pedais sejam efetivos. Afinal, sem eles as rodas não teriam como girar de maneira eficiente. Itens simples e por muitas vezes esquecidos pelos ciclistas, os cubos para bike atualmente são responsáveis por grandes modificações nos sistemas de fixação das rodas, raios, marchas e até de frenagem.
No início, as primeiras bicicletas, conhecidas como Draisianas, nem sequer tinham um sistema complexo de rodas, afinal as próprias rodas eram produzidas em madeira, e o que as permitia girar era um eixo rudimentar, também em madeira, grosso o suficiente apenas para aguentar o peso de toda a estrutura e do ciclista.
Com o passar dos anos, as evoluções nas bicicletas e dos materiais utilizados na fabricação delas, foram sendo modificados, e com isso, os cubos passaram a ser feitos de metal. Em um primeiro momento só serviam para manter a roda encaixada, mas conforme a roda foi evoluindo, a estrutura delas também precisou ser modificada, tendo acrescentado os raios, para garantir rigidez ao conjunto.
Os cubos passaram por modificações essenciais, principalmente na roda traseira, isso porque, com as modificações dos câmbios, os cubos de bike sofreram mudanças mais significativas. A princípio, os cubos eram pesados e a fixação junto ao quadro era feita com um parafuso normal. Até os dias atuais, algumas bicicletas utilizam o sistema com cubos e fechamento com um parafuso de fixação com uma porca simples.
O primeiro cubo para rodas que possuíam sistemas de câmbios, eram cubos mais pesados, e que contavam com compatibilidade para sistema de catraca (roda livre), mas que já ajudavam a facilitar a troca de marchas, porque até então as rodas precisavam ser invertidas para a troca de marchas. Foi então que surgiu o sistema de blocagem, que permitia que as rodas fossem liberadas mais rapidamente.
Após alguns anos, a evolução em razão da performance, fez com que os cubos de rodas para bicicleta tivessem adaptações afim de minimizar ainda mais o peso dos componentes, além da facilidade em agrupar as peças de bike o máximo possível para aproveitamento de espaço e otimização dos sistemas de câmbio e de frenagem. Primeiro, a adição do free hub ao conjunto fez com que todo o sistema se tornasse mais leve, além de permitir trocas mais eficientes e no caso do Mountain bike, maior capacidade para a colocação de pinhões no cassete.
Mesmo depois de alguns anos, os cubos para rodas de bicicletas que já possuíam o sistema de free hub passaram a ter que ser adaptados para o sistema de freios à disco. Isso porque ao contrário dos freios V-Brake, que possuem atuação direta nos aros das bikes, os freios a disco têm funcionamento direto no centro da roda, ou seja no cubo. Por isso, os cubos passaram a ter grande relevância no sistema de freios das bicicletas atualmente, pois cubos melhores, conseguem sustentar a força contrária aplicada à eles, garantindo integridade ao sistema de frenagem e à estrutura da bike
Até o final da década de 70, todo o sistema de câmbios das bicicletas eram com catracas ou roda livre. Esse sistema que ainda é utilizado até os dias atuais, conta com a colocação direta no cubo da roda da bicicleta. Por isso, realizar as manutenções e mesmo para as grandes equipes, trocar as configurações para etapas de competições de um dia para o outro exigia tempo, já que todo o conjunto - roda, pneus, câmaras de ar e raios precisavam ser substituídos juntos.
Em 1978, a Shimano apresenta então o free hub, o sistema que permitia que a roda ficasse verdadeiramente livre. Nesse sistema, a colocação do conjunto de pinhões, agora denominado Cassete, era feito de forma individual ao cubo, ou seja, para trocar o cassete, não era mais necessário desmontar a roda inteira, apenas retirar o cassete e colocar outro compatível no lugar, e com um detalhe, abriu a possibilidade de serem configuradas as quantidades de pinhões em um cassete ou mesmo da quantidade de dentes em cada um deles, facilitando a vida dos técnicos, ciclistas e mecânicos.
Na hora da manutenção, os cubos para as rodas de bicicletas não chegam a ser o item mais caro e de maior desgaste. Isso porque por mais que os cubos sejam responsáveis por várias atribuições atualmente, não são eles que sofrem o desgaste em si, mas as pecas de bicicleta que se ligam a ele. Mesmo assim, é extremamente importante garantir que a correta manutenção esteja em dia, para evitar que o excesso de sujeira cause ruídos e até possíveis oxidações de rolamentos, impedindo o correto funcionamento de algum sistema à ele ligados.
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