Fundamentais para manterem sua bike funcionando, as correntes são responsáveis por interligarem as transmissões, permitindo que as bicicletas rodem, afinal, é por meio dela que a força colocada nos pedais é transmitida para a coroa que gira a corrente e por sua vez faz o pinhão girar, fazendo a roda traseira se movimentar e dando impulso para seu pedal funcionar.
Desde a criação das bicicletas, os aprimoramentos nelas foram sendo melhorados cada vez mais. Mas as correntes só surgiram muito depois da sua criação. Na história das bikes as primeiras nem sequer tinham pedais, e no primeiro modelo com pedais, a transmissão era feita diretamente no cubo da roda dianteira. Mas nesse caso a potência e a eficiência não eram muito grandes, já que com os velocípedes, a força aplicada nos pedais tinha que ser muito grande, e distribuir essa força em apenas um local tornava os pedais mais simples e pequenas subidas extremamente cansativas e quase impossíveis.
Os Velocípedes foram os primeiros modelos a possuir pedais, mas sem uma relação de transmissão, onde a força era aplicada somente na roda dianteira, tornando os pedais mais longos e subidas quase impossíveis de serem realizados devido à pouca dissipação da potência, posicionamentos incômodos e pouca estabilidade.
Com a evolução do desenvolvimento das bicicletas, tornou-se cada vez mais necessário aprimorar a capacidade de locomoção por diferentes terrenos com eficiência e um certo conforto para as pernas. Por volta de 1860, as primeiras correntes surgiram para otimizar a falta de velocidade e melhorar também a mobilidade das bicicletas, já que com os pedais colocados na parte dianteira e o grande diâmetro das rodas, era difícil realizar curvas com maior velocidade.
Apresentado em 1885 por J.K.Starley a bicicleta com a roda dianteira menor e com os pedais centralizados, permitia que os usuários manobrassem as bicicletas de forma simplificada, além de melhorar a ergonomia durante o uso. A partir daí, as bikes passaram a ter um sistema de transmissão simples, com apenas um pinhão na roda traseira e uma coroa anexada ao pedivela, mas conforme as necessidades foram surgindo, as transmissões evoluíram muito.
Com o passar dos anos, a coroa e o pinhão simples passaram a ser úteis para o uso urbano, mas conforme a bike evoluía em relação ao quadro, rodas, guidões e demais componentes, seja pelo design, seja pela funcionalidade, a corrente manteve-se sempre muito parecida, até que surgiram os primeiros sistemas de câmbio. Foi a partir daí que as correntes passaram a sofrer algumas modificações.
Com a chegada dos câmbios, as correntes precisavam ser mais leves, mais finas ou grossas e também mais resistentes, afinal suportar os mais variados atritos causados pelas trocas de marchas constantes, com a sujeira e ainda assim permitir mobilidade só passou a ser um fator relevante nas provas mais tradicionais do ciclismo, e por isso, todo o sistema de transmissão passou a ser de extrema importância para as empresas que fabricavam (e ainda fabricam) esse componente.
Por mais que sejam em sua grande maioria fabricadas com materiais mais leves e resistentes, as correntes para bike possuem uma série de diferenças em relação ao uso, já que são adequadas para resistência, tipo de câmbio e até mesmo para a modalidade à qual serão submetidas, já que assim permitem melhor funcionamento do sistema de transmissão, afinal, as correntes fazem parte de um sistema que engloba coroas, pinhões e câmbios, e, consequentemente, todos devem falar a mesma língua, ou então sua bike pode nem sair do lugar ou na melhor da hipóteses, ter a durabilidade das peças de bikereduzidas pelos atritos causados pela má configuração e regulagem, além de ser muito incômodo de pedalar com o barulho
Para entender como limpar e manter a sua corrente (e sua bike) funcionando, é necessário entender que por mais simples que ela seja, ela é dividida em quatro partes, que fazem o conjunto se movimentar, e como cada uma das partes que compõe a transmissão, as correntes ao sofrerem desgaste podem aumentar ainda mais a perda de durabilidade dos demais itens, além de interferir na performance e no risco de comprometer sua segurança durante um pedal.
1.Placa externa - mantém os pinos encaixados e seu comprimento determina a compatibilidade com os sistemas de quantidade de velocidades. 2. Placa interna - define a espessura mínima dos dentes das coroas e pinhões e auxilia na hora de verificar o desgaste. 3. Pino - mantém as placas interligadas. 4. Rodilha - limitador de encaixe nos dentes.
Verifique a compatibilidade da corrente com a velocidade da sua bike, assim as rodilhas vão se encaixar melhor nos dentes, tornando as trocas de marchas e o rodar mais suave, preciso, eficiente e sem barulhos. Dependendo de alguns fatores, a corrente pode durar até 2 mil quilômetros, e o ideal é que seja trocada a cada mil. Se utilizada somente para mountain bike, vale a pena verificar a cada cem quilômetros o desgaste, assim o controle para a manutenção é muito maior, já que durante seu funcionamento, a corrente gera atrito com os dentes de coroas e pinhões, e conforme a força gerada por cada pedalada, a corrente vai sendo esticada, gerando folga no passe (distância entre os elos), fazendo com que o câmbio pule marchas, desgastando dentes das coroas e pinhões. Verifique sempre que os dentes quando estão em perfeito estado, possuem a ponta reta. Se a corrente estiver desgastada, o encaixe da corrente começa a tornar as pontas arrendondadas, fazendo com que o encaixe seja cada vez pior. Mas lembre-se, que da mesma forma que a corrente desgastada pode avariar outros componentes, coroas e pinhões que já possuem desgaste afetam a durabilidade de uma corrente nova, portanto, verificar a situação de todos os componentes é ideal sempre. Se puder, utilize um medidor de desgaste, assim é possível verificar com maior precisão a hora de trocar a corrente. Quando utilizar um medidor de desgaste, observe as seguintes situações: 1. Corrente com desgaste - o medidor se encaixe entre os elos perfeitamente, mostrando que o espaçamento já é elevado demais. 2. Corrente em bom estado - a porcentagem de desgaste ainda é pequena, não permitindo o encaixe do medidor entre os elos.
Realizar a limpeza da sua corrente e transmissão corretamente e com frequência é de extrema importância para maior durabilidade e funcionamento do sistema de transmissão, por isso, limpar a corrente é tão importante, e o melhor, é fácil e divertido de ser feito, além de permitir que você visualize o estado da sua bike. Para limpar a corrente em casa, primeiro comece retirando as rodas (em caso de lavagem mais profunda) e lavando a sua bicicleta. Utilize apenas sabão ou detergente que não sejam abrasivos, além de escolher cerdas mais macias em tecidos ou escovas para lavar peças de bicicleta que podem riscar, assim você evita riscos nas peças de bike,/i> e que partículas fiquem entre as pecas bicicleta. Deixe a bicicleta secar, ou a seque com um pano, e com um pincel, escova de dentes ou ainda um limpador de corrente, retire a sujeira pedalando sua bike lentamente, enquanto limpa a corrente. Utilize produtos específicos para retirada de elementos que afetam a durabilidade da corrente, como desengraxantes e limpadores específicos. Enxágue bem a sua transmissão, retirando a sujeira. Deixe a transmissão secar e então com ela girando lentamente, aplique o lubrificante mais indicado para o seu uso, sendo ideal uma gota por elo de corrente, assim você mantém a transmissão protegida contra o excesso de sujeira e ajuda na durabilidade dos seus componentes. Repita o processo de acordo com a quantidade de uso e com o tipo de terreno, Não utilize qualquer produto para a limpeza da sua bike e demais peças de bicicleta. Alguns produtos devem ser utilizados em locais específicos da sua bicicleta, garantindo maior eficiência e durabilidade. Para saber mais sobre os lubricantes, clique aqui e conheça mais em nosso texto no rodapé da página Lubrificantes para bikes
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