Componente de muita discussão no Mountain bike, as coroas, são peças de bicicleta responsáveis por iniciar o processo de transmissão, já que são nelas que a força gerada pelos pedais e repassadas ao pedivela, chegam primeiro. A partir daí, todo o conjunto de transmissão é acionado pela corrente, que então permite que o a catraca ou cassete ligados ao cubo dê tração na roda e voilá, a bicicleta se movimenta.
Mas a maior discussão não está na funcionalidade da coroa, mas sim na qualidade que ela pode gerar para os pedais. Seja para performance extrema e ganho de velocidade, seja para encarar as subidas mais difíceis ou para reduzir o peso, as coroas passaram a ter destaque no mundo do Mountain bike nos últimos tempos.
Com a grande explosão do mercado em relação às Mtb, principalmente relacionado às aros 29, uma das maiores preocupações dos atletas profissionais foi em relação ao peso. Se compararmos as bicicletas de estrada (road bikes ou speed bike) com as Mtb, a diferença de peso era gigantesca no início dos anos 2000. Limitadas pelo UCI, as bikes de estrada não podem pesar menos que 6,8 Kg. Já nas Mtb, apenas as suspensões chegavam a pesar 3 kg. Foi então que as mountain bikes começaram a ser literalmente depenadas para ter menos peso. Mas realmente há necessidade?.
Nas relações de transmissão e nas modalidades de ciclismo, cada uma necessita ou prioriza alguma característica irrelevante ou até mesmo impossível de ser realizada por outra. O exemplo mais clássico é a questão da velocidade. Nas speed bikes a velocidade é algo fundamental, mas o baixo atrito com o solo, que as faz serem rápidas nas estradas são a causa da criação do Mtb - bicicletas mais robustas, que encaram terrenos difíceis e que aguentam o tranco mais pesado em saltos, quedas e proporcionam mais conforto. Em contrapartida no asfalto ficam a quilômetros de distância das aro 700, provando mais do que nunca que no ciclismo cada um na sua é quase lei.
Além das suspensões, as coroas são peças da bicicleta que mais sofreram com a busca pela performance e ganho de velocidade com menor peso. Mas uma coisa passou um pouco desapercebida pela maioria dos ciclistas amadores - serem amadores, ou seja, não verificaram a real necessidade de retirar as coroas da suas bicicletas e, só então depois da mudança perceberem que de certa forma elas podem fazer muita falta.
Tentar adaptar algumas pecas bicicleta, como as coroas da bicicleta para a realidade do uso no cotidiano de treinos e passeios e ai sim modificar conforme a necessidade de provas é uma das maiores vantagens que os profissionais trouxeram com a diminuição do número de coroas nas Mountain bikes. Isso porque em provas de XC e XCO a necessidade de velocidade e força é muito maior que em um treino, e garantir maior leveza é fundamental.
Algumas bicicletas de Mountain bike já são encontradas para a venda com apenas duas ou uma coroa. Mas a pergunta a se fazer é: Vai faltar marcha?. E a resposta é simples - dependendo de onde você for pedalar, vai faltar sim. Muitos ciclistas podem até argumentar que cassetes maiores com até 52 dentes dão conta da falta de coroas, mas na verdade, é apenas uma questão de capacidade de uso, experiência do ciclista, forma física e principalmente se vai fazer diferença ter um pouco menos de peso na frente e se isso é o que realmente importa.
3, 2, 1 coroa, coroa oval... Com tantas opções no mercado, verificar o que mais se enquadra no seu perfil é de extrema importância na hora de repor, substituir ou realizar um upgrade na sua coroa. Confira as diferenças entre elas:
As mais comuns e encontradas na maioria dos pedivela indexados com 2 ou 3 coroas. Concentram uma quantidade variável de dentes dependendo da modalidade variando entre 22 até 53 dentes entre as speed e as Mtb. Como a quantidade de dentes interfere diretamente na força aplicada e consequentemente na velocidade adquirida, coroas maiores e com maior quantidade de dentes são vistas com maior frequência nas road bikes. Já nas Mtb, o padrão de 3 coroas ou até mesmo duas contam com coroas menores, que auxiliam na hora das subidas mais íngremes.
Consideradas novidades, essas coroas, prometem ganho de velocidade e de potência superior às coroas normais. Matematicamente, o ângulo de uma coroa oval com 34 dentes na horizontal é igual à uma coroa normal de 36 dentes. A proposta desse tipo de coroa, é aplicar justamente mais força no momento de maior dissipação de energia dos pés aos pedais, ou seja, no movimento de compressão.
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