Uma corrente de bicicleta é uma peça de bike construída com links ligados por pinos, que são responsáveis por transmitir a força gerada pelos pedais e repassada do pedivela por meio dela para o cassete ou roda livre, fazendo com que a bike ganhe velocidade. As correntes de bicicleta são fabricadas geralmente em liga de aço ou até mesmo em alumínio, que são materiais fortes e duráveis o suficiente para aguentar a tração das pedaladas.
Essenciais para o funcionamento das bikes as correntes de bicicleta tem uma constituição e funcionamento relativamente simples, mas fundamentais em qualquer modalidade.
Uma corrente de qualidade permite uma troca de marchas suave, rápida e sem barulhos. As correntes top de linha são desenhadas para que os links da corrente ajudem na troca de marchas, com pequenos ressaltos que facilitam o encaixe no cassete. Boas correntes ainda permitem que o deslizador do pino (dentro dos links da corrente) segure mais a lubrificação, o que proporciona maior flexibilidade e ganha maior eficiência na transferência de força para a relação da bike.
Com poucas estruturas, as correntes de bicicleta oferecem diferentes materiais, que auxiliam na transmissão de energia dos pedais, assim com uma melhor lubrificação para suavidade e desempenho.
Primeiramente é necessário verificar de quantas velocidades é o cassete ou a catraca da bicicleta, partindo de 6 e 7 velocidades nas catracas (roda libre) e de 7V até 12V para os sistemas de cassetes. Isso irá determinar a largura da corrente, que é muito importante para o uso eficiente e consequente peso do conjunto. Uma corrente de 9V não irá encaixar em um cassete de 10V, pois não possui espaço suficiente entre os pinhões do cassete da bicicleta.
Após definir e escolher a velocidade correta que sua bicicleta utiliza, o que muda em relação à escolha dessa peça de bike é a marca da corrente e o modelo, o que em geral se diferencia pelos processos de construção, peso e sistema de lubrificação.
Não há muito segredo para escolher a corrente certa para sua bicicleta. O primeiro e mais essencial passo é a compatibilidade com quantidade de velocidades que ela utiliza.
Para escolher e obter um melhor aproveitamento do que a corrente da bicicleta oferece, o ideal é utilizar a corrente do mesmo modelo e marca do seu cassete. Por exemplo: se utiliza um câmbio Shimano Deore, utilizar uma corrente Shimano Deore oferece uma compatibilidade em relação às tecnologias que você pode usufruir, mas para a maioria dos ciclistas amadores, essas tecnologias passam desapercebidas no sentido de desempenho efetivo. Geralmente as correntes Shimano e Sram funcionam uma na outra, mas em geral não funcionam bem em cassetes da Campagnolo e vice-versa.
As marcas KMC e Sunrace já fabricam as suas correntes para serem compatíveis com os câmbios Shimano e Sram, mas sistemas próprios possibilitam um melhor uso das tecnologias desenvolvidas quando utilizados em conjunto.
Todas as correntes de bicicleta possuem um limite de extensão quanto à tração, que podem esticar entre os elos. Uma corrente trocada na hora certa pode preservar o cassete durando até duas correntes mais que duas trocas de corrente, ou seja, se tudo bem cuidado e trocada na hora correta, a proporção de trocas de correntes de bicicleta chega a ser 3:1 em relação ao cassete. Mas se esse tempo passar, pode danificar o cassete prematuramente e até o pedivela, que custam muito mais que a corrente.
Para mensurar a dilatação da corrente existem ferramentas muito simples e fáceis de usar, que em apenas alguns segundos consegue conferir a dilatação. O limite de dilatação é de 0,05mm, caso o entre elos da sua corrente passe dessa medida significa que está na hora de trocar, outras ferramentas funcionam apenas colocando o medidor em cima da corrente, o qual não pode encaixar nos elos, caso ele entre é sinal que já está muito desgastada, confira como funcionam os medidores de desgaste de corrente:
Os medidores de desgaste são ferramentas simples e de fácil leitura para ajudar a verificar a folga e desgaste da corrente.
São vários os fatores que influenciam na durabilidade da corrente bike, como o óleo lubrificante que é utilizado, a limpeza da relação, clima, terreno utilizado e o estilo de pedalar do ciclista, o que dificulta dizer a quilometragem que uma corrente deve durar. Mas vamos dar algumas dicas para que possa ter um maior aproveitamento:.
A cada 100 km realize uma limpeza de toda a relação, Corrente, cassete e pedivela.
Realize a lavagem da corrente com um kit de limpeza que irá remover a sujeira dos lugares mais difíceis, caso não tenha, uma escova de dentes já serve.
Utilize um óleo lubrificante adequado ao pedal que está realizando, clicando aqui você encontrará como achar o óleo ideal.
Evite trocar de marchas em subidas fazendo força nos pedais, tente antecipar as trocas para que já entre na marcha correta
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