Fala ciclistas de plantão, vocês devem estar se perguntando o que é a tecnologia MIPS? Para quem ainda não conhece, a tecnologia MIPS se trata de um sistema de proteção para a cabeça, que foi desenvolvida com o objetivo de proporcionar maior segurança para os ciclistas.
De fato, sofrer uma queda de bicicleta é ruim e ainda mais quando existem chances de bater sua cabeça. Portanto, o uso do equipamento de segurança, ou seja, o capacete de ciclismo é indispensável. Mas será que realmente vale a pena comprar um capacete com MIPS? Você sabe como funciona esse sistema? Vem comigo e fique por dentro de tudo isso...
O nome MIPS significa em inglês Multi directional Impact Protection System, ou seja, Sistema de Proteção de Impacto Multidirecional que foi desenvolvido por meio de uma colaboração entre engenheiros suecos e um neurocientista sueco para lidar com impactos angulares e forças rotacionais no cérebro.
Lesões cerebrais são frequentemente causadas por forças rotacionais no cérebro durante um impacto na cabeça. O MIPS utiliza uma camada de baixa fricção no interior do capacete para redirecionar parte da energia criada por golpes em ângulo para a cabeça. Ao imitar o próprio mecanismo de proteção do cérebro, o MIPS pode fornecer mais proteção em certos impactos.
É interessante compreenderque embora não haja colisões idênticas, dois tipos de força – linear e rotacional– estão relacionados a maioria das lesões cerebrais.
A tecnologia MIPS, sendo um sistema de segurança incorpora uma folha de policarbonato dentro do capacete para converter o impacto frontal em rotativo. Seria uma estrutura interna que se apoia a sua cabeça, um revestimento interno.
Na verdade, é apenas uma extensão do que já acontece em nossa cabeça naturalmente. Afinal, nossa pele pode se mover ao redor do crânio, evitando pequenos impactos no cérebro em troca de lesões externas.
A fina folha de policarbonato é fixada na parte interna do capacete chamada de espuma de poliestireno expandido (EPS) que ligam as duas partes. Ao colocar e ajustar o capacete com o sistema MIPS, você pode movê-lo e perceber como a parte externa se move, mas a folha MIPS permanece fixa em sua cabeça.
Isso significa que, em caso de impactos laterais (na grande maioria dos impactos) o capacete gira alguns centímetros, transformando a energia frontal do impacto em energia de rotação, diminuindo a força do impacto em seu crânio e, consequentemente, em seu cérebro. A MIPS fornece dados que afirmam uma redução do impacto em torno de39% em relação a um capacete sem sistema MIPS.
Talvez os dois sejam verdadeiros. O MIPS proporciona sim segurança, mas é impossível determinar como algo totalmente essencial para a segurança de um capacete, por esse motivo o trabalho de comunicação e marketing são importantes.
Com a chegada do MIPS em capacetes de ciclismo, houve uma renovação nesses equipamentos. Se pararmos para pensar que antigamente o capacete nem era obrigatório e o principal motivo da sua não utilização pelos ciclistas era devido o calor que ele provocava. Não existia ventilação, era um equipamento que evitava a evaporação do suor.
Atualmente, os capacetes evoluíram no quesito ventilação, aerodinâmica, design e segurança, tudo para melhor atender os ciclistas que desejam passear, treinar ou competir.
Além disso, o MIPS se tornou muito mais em 2018 com a apresentação do Giro Aether. Sem dúvida, mais de 2 anos de trabalho de desenvolvimento da Giro resultaram em um sistema que é muito mais do que uma simples folha de policarbonato. O sistema de torneamento MIPS constrói o capacete com dois blocos de cortiça, poliestireno, e um move-se dentro do outro. É um MIPS evoluído, que elimina o policarbonato, mas mantém toda a tecnologia MIPS, daí o avanço. As demais marcas ficaram por enquanto no MIPS tradicional, um sistema que hoje pesa muito pouco, entre 25 e 45 gramas apenas.
Isso significa que não há marketing por trás disso? Claro que não. O pessoal do MIPS tem conseguido gerar necessidade, comunicar muito bem o seu produto, fazer os ciclistas darem mais importância a um elemento de segurança como o capacete, definir muito bem o que ele contribui e, claro, juntar-se a outras empresas que acreditam em MIPS e o ajudam a dar o grande impulso. Não é fácil inovar em um capacete, elemento que é o mesmo há 50 anos, por isso tem um grande mérito em experimentá-lo.
Agora que você entendeu sobre a tecnologia MIPS fica muito mais fácil para escolher um capacete de ciclismo para pedalar. É importante levar em consideração que ambos os capacetes de ciclismo são desenvolvidos para segurança do ciclista, o legal é que você pode optar por um com tecnologia MIPS evoluída. E mais legal ainda, é notar que os produtos desenvolvidos para ciclistas estão cada vez melhores...
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