Práticos e funcionais para treinos, passeios e até competições, os paralamas são acessórios indispensáveis na composição das bicicletas de Mountain bike. Seja qual for o estilo, se encarar lama e barro, um paralama ajuda a manter a sujeira longe das suas costas e também do seu rosto.
Mas a praticidade do uso desse acessório se estende pelas cidades de forma rápida, e, com muita praticidade, afinal após uma tarde chuvosa no trabalho, ir para casa e ter as costas molhadas pela água que espirra não é algo agradável, muito menos pela água ou sujeira jogada pela roda dianteira, que pode ir no rosto e causar até um acidente.
Para muitos ciclistas, utilizar paralamas pode parecer cafona ou que estes não proporcionam a estética mais bela nas bicicletas. Mas o que realmente importa é a funcionalidade que eles possuem na hora do uso. Sem contar com a estética, os paralamas possuem a praticidade de facilitar a vida de quem não quer sujar as costas ou o rosto. A grande maioria possui o encaixe e a fixação feitas de forma simples, diretamente no canote do selim, no garfo dianteiro ou suspensão dianteira, sendo facilmente removíveis caso não haja necessidade de uso.
A grande maioria dos paralamas são fabricados em plástico tipo abs de alta resistência ao calor e à impactos, o que garante mais resistência e durabilidade para o uso, além disso, o abs também é muito mais barato, o que faz dos produtos que são constituídos por abs possuírem excelente relação de custo x benefício. Algumas empresas utilizam na fabricação componentes mistos, que permitem maior flexibilidade aos paralamas. Produzidos em termoplástico flexível (polipropileno ou PP), permitem que mesmo com impactos de quedas e na instalação e retirada não corram o risco de quebrar, aumentando ainda mais a qualidade e a durabilidade do produto.
Apesar de possuírem basicamente a mesma função, os paralamas tem suas diferenças. Apesar de não serem muitas, são visíveis e se adequam para cada tipo de modalidade ou de ciclista, afinal, não há uma regra que impeça de utilizar qualquer modelo em qualquer tipo de bike.
Fabricados em polipropileno ou PP, estes paralamas são indicados para o uso em Mountain bikes. Isso porque são menores, mais leves e também flexíveis, o que garante maior fidelidade de garantia de performance. Apesar dos paralamas serem na grande maioria fabricados em plásticos mais rígidos e possuírem leveza, os paralamas flexíveis são mais finos e menores, auxiliando na aerodinâmica, e garantindo durabilidade e resistência em caso de quedas e de impactos de objetos que possam ser arremessados contra os paralamas.
Resistentes e maiores que os paralamas flexíveis, os paralamas rígidos oferecem maior área de cobertura, já que são maiores e praticamente cobrem grande parte do diâmetro das rodas. O conceito maior, se deve ao fato da indicação do uso, a cidade, afinal devido aos pneus jogarem água no rosto do ciclista, a segurança também pode ser afetada. Já nas costas, os paralamas possuem refletivos, que otimizam a visibilidade em condições de menor intensidade luminosa, garantindo maior proteção ao ciclista.
A maioria esmagadora dos paralamas possui compatibilidade elevada com qualquer modalidade ou tipo de bicicleta e tamanho de aro. Isso porque dependendo do tipo do paralama para bike o grau de proteção varia. Pneus mais largos como os de Mountain bikes necessitam de paralamas compatíveis com a largura do pneu, senão alguns respingos podem atingir o ciclista. Já nas road bikes ou bicicletas speed, os paralamas traseiros são muito mais versáteis, pois variam de acordo com o uso que cada ciclista faz da bike. Se for urbano, paralamas que tem fixação rente ao pneu, e se for para competição, paralamas semelhantes aos dianteiros das Mtb. Já nas bicicletas urbanas, onde a performance não é um critério preocupante, os paralamas escolhidos devem ser aqueles que mais protegem o ciclista contra os respingos de água lançados pelas rodas.
Independente da modalidade de bike ou do tamanho e tipo do paralama, realizar a instalação deste acessório é muito simples e fácil. Da mesma forma, a retirada dele para os dias em que se sujar não vai trazer incômodos e a necessidade de maior performance for maior também é muito simples.
Nos paralamas dianteiros, a verificação do tipo do paralama é fundamental. Alguns modelos urbanos possuem estruturas que necessitam de encaixe nos parafusos ou blocagens dos cubos das rodas. Mas a grande maioria funciona de forma similar. Basta colocar o paralama embaixo do garfo - na espiga (steerer) e fixá-lo de acordo com cada fabricante. Já os paralamas menores e flexíveis são colocados junto à curvatura da suspensão. Nesse caso a fixação é feita por abraçadeiras em Nylon® nas laterias da suspensão e na própria curva da suspensão.
Já no paralama traseiro a fixação é muito mais simplificada, afinal, com abraçadeiras, os paralamas são fixados no canote do selim, bastando abrir a abraçadeira, colocá-la em volta do canote, realizar o ajuste do diâmetro (para que o paralama não escorregue) e fechar a abraçadeira. Da mesma forma que nos paralamas dianteiros, alguns modelos utilizam suportes para a fixação nas blocagens ou cubos das rodas, mas o processo é similar, apenas realizando a adição desse fechamento junto do cubo ou blocagem.
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